Se a eleição para presidente fosse hoje Lula seria favorito disparado, diz Ibope
Impressiona a performance do ex-presidente Lula. O último levantamento realizado pelo Ibope, e publicado pelo jornal O Estadão, mostra que, em um ano, a rejeição ao petista, que era de 66%, durante o período do impeachment de Dilma Rousseff, despencou para 51%. Mais que isso, a pesquisa mostrou que 30% dos entrevistados votariam nele, enquanto 17% admitem que poderiam votar.
Ainda segundo o Ibope, no mesmo período, a soma dos que votariam com certeza ou poderiam votar no senador Aécio Neves despencou de 41% para 22%, enquanto a do senador Zé Serra caiu de 32% para 25% e a do governador Geraldo Alckmin, de 29% para 22%. Em relação à rejeição, os três tucanos têm índices maiores que o de Lula: 62%, 58% e 54%, respectivamente.
A pesquisa também aferiu, pela primeira vez, a performance do prefeito João Doria. O tucano tem a simpatia, segundo o Instituto, de 16% de eleitores potenciais (6% votariam com certeza e 10% poderiam votar). A rejeição dele, no entanto, é muito menor que a dos outros tucanos (36%), assim como a taxa de conhecimento (44% não o conhecem, contra 24% de Alckmin e 16% de Serra e Aécio), o que mostra potencial para crescimento.
Marina Silva, do Rede, também apresentou queda no período de comparação: dos 39% que tinha anteriormente como simpatizantes, ela teria “apenas” 33% atualmente. Entretanto sua rejeição aumentou de 46% para 50%. Jair Bolsonaro permanece estável com potencial de votação em torno de 17%, enquanto sua rejeição oscilou de 34% para 42%.
A pesquisa foi feita entre os dias 7 e 11 de abril. Foram entrevistados 2.002 eleitores em 143 municípios de todas as regiões do Brasil. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95%.
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