Oposição sugere “ligações perigosas” no Caso da Lagoa e secretário rebate: “É uma forçação de barra com coisa séria”
O clima anda quente entre a administração Luciano Cartaxo e a oposição. Na manhã desta quarta (dia 7), o vereador Bruno Farias, líder da oposição, apresentou documentos, sugerindo ligações perigosas envolvendo funcionários da Prefeitura, da Construtora Compecc (que realizou as obras da Lagoa) e da Caixa Econômica Federal.
Na denúncia, Bruno citou “laços familiares entre o secretário Cássio Andrade, Flaviana Maroja (ouvidora da Secretaria até janeiro de 2017) e Marcos Santos (funcionário da Compecc até dezembro de 2016), afora Luciana Maroja, esposa do secretário Cássio e funcionária da Caixa Econômica Federal. Para Bruno, essas ligações poderiam explicar eventuais irregularidades na execução da obra.
Foi rebatido pelo secretário Josival Pereira (Comunicação, João Pessoa), para quem, na verdade, “houve uma grande forçação de barra”: “Esse tipo de procedimento é temerário, e chega a ser irresponsável, afinal foram lançadas suspeitas que não têm sequer qualquer indício de prática de irregularidades. É jogar lama de forma irresponsável nas pessoas.”
E arrematou: “Pelo que todos podemos verificar, é um esforço exagerado, uma grande forçação de barra.” Josival chegou a ironizar: “Assim, seguindo essa linha de raciocínio, poderíamos dizer que Pedro Álvares Cabral teria um grau de parentesco com Sérgio Cabral nessa investigação que está sendo feita pela Polícia Federal. Na verdade, a Prefeitura está colaborando nas investigações, todos os documentos foram entregues, então podemos concluir que a oposição está forçando a barra numa coisa muito séria.”