Veneziano diz que não pretende deixar o PMDB, ainda pode ser candidato ao Governo e mira Romero: “Gestão pobre”
O deputado Veneziano tem revelado a interlocutores próximos que não pretende deixar o PMDB, “apesar dos muitos convites de outros partidos” e que não arquivou “projeto de disputar o Governo do Estado”. Não antecipou se para as eleições de 2018 ou mais adiante. E, em outra frente, abriu fogo contra a gestão do prefeito Romero Rodrigues: “Extremamente pobre em iniciativa.”
Veneziano mantém uma queda de braço dentro do PMDB, onde defende aliança do partido com governador Ricardo Coutinho para 2018, mesmo à contramão da orientação do senador Zé Maranhão, que já se manifestou contrário. Vários de seus assessores já deixaram a legenda e, em Brasília, a direção do Podemos (antigo PTN) dá como certa sua filiação.
Mas, independentemente da questão partidária, Veneziano mira suas baterias com gosto mesmo é contra o prefeito Romero: “Tem uma gestão limitada, que se ancora numa obra federal, que é o Complexo Aluísio Campos, que está há cinco anos sem conclusão, e no mais, é de poucas iniciativas, além do que sequer conclui as obras que deixamos encaminhadas.”
E cita algumas: “Nós deixamos oito creches em execução, algumas delas com mais de 85%, como a da Catingueira, com 92% de obra realizada e ainda continua inacabada. O mesmo se poder dizer sobre o Centro Administrativo de Campina Grande, o Canal de Santa Rosa, o canal da Ramadinha, a Feira Central, sequer as sete mil refeições que diariamente deixaram de ser servidas porque desativou as cozinhas comunitárias e restaurantes populares”.
E arrematou: “Apenas isso já dá uma razoável avaliação para que os nossos companheiros possam saber da realidade que muitas vezes não aparece aos olhos dos paraibanos.”