Mãe de Bruno Ernesto vai ao novo procurador-geral pedir para agilizar investigação de crime
Um grupo de mães e a advogada Laura Berquó estiveram esta quinta (dia 31), no Ministério Público do Estado para externarem ao novo procurador-geral, Seráphico da Nóbrega, a confiança de que alguns crimes, como o assassinato de Sebastian Ribeiro Coutinho, Rebeca e Bruno Ernesto sejam melhor investigados e esclarecidos. Elas levaram, inclusive, faixas em protesto.
Inês do Rego, mãe do jovem Bruno Ernesto, assassinado em circunstâncias misteriosas (há suspeita de execução), em fevereiro de 2012, disse esperar que o Ministério Público remeta à Procuradoria-Geral da República, em Brasília, o processo do crime, para que a PGR possa avaliar a possibilidade de estabelecer sua federalização, como foi pedida desde maio de 2016.
A mãe de Bruno Ernesto também cobra um desfecho quanto às investigações sobre a arma e as balas que foram utilizadas no assassinato já que, conforme já amplamente esclarecido, pertenciam ao Governo do Estado. Ela cobrou ainda o desfecho das investigações do Jampa Digital, iniciadas em 2011 e nunca concluídas. “Um caso de improbidade administrativa e leva esse tempo todo para investigar?”
Segundo postagem da advogada Laura Berquó em redes sociais, há ligações do escândalo do Jampa Digital e o assassinato de Bruno Ernesto, e o caso precisa ser investigado.
Encontro –Inês do Rego, Maria Edilene (mãe de Sebastian) e Laura lamentaram, junto ao novo procurador-geral recentes declarações do ex-procurador Bertrand Asfóra, que fez rasgados elogios ao governador e teria revelado uma convivência inadequada entre o Ministério Público, na condição de fiscal da lei, e o Executivo.