Moacir Dantas: a sua ausência não tem nome, por Fátima Dantas de Arosemena
No dia 2 de setembro no ano de 1997, meu pai Moacir Dantas se encontrou com a ¨magra¨, segundo Monteiro Lobato, e a ¨Caetana¨, segundo Ariano Suassuna, seu primo e compadre. Em homenagem a ambos, pai e compadre, batizei meus dois únicos filhos: Moacir Dantas e Ariano Dantas, uma justa homenagem a duas figuras importantes na minha história.
Moacir Dantas era de origem pernambucana, mas era paraibano de coração. Trabalhou como médico em Teixeira, Patos e os últimos 27 anos de vida dedicou à Unimed Joao Pessoa. Foi o segundo Diretor-Presidente da UNIMED e participou ativamente de todas as Diretorias junto ao seu primo Alberto Urquiza Wanderley. A Unimed Joao Pessoa inaugurou em abril de 2013 o Hospital Moacir Dantas voltado para o atendimento clínico e ambulatorial.
Foi Secretário de Saúde e Presidente da antiga Fundação de Saúde do Estado da Paraíba ( Fusep). Foi Interventor Estadual do Hospital São Vicente de Paula e chefe dos serviços de Radiologia do Hospital Edson Ramalho e do Hospital Universitário da UFPB.
Para finalizar esta homenagem, cito as palavras de Ariano Suassuna: “Meu pai significa para mim: o amor, a honra e a beleza que ilumina caminhos da retidão, da superioridade moral, da elevação, da delicadeza. A sua ausência não tem nome. Mas a presença dele ilumina de um modo que eu jamais vou saber descrever.”