Pais de Bruno Ernesto se habilitam em inquérito da PGR que tramita no Superior Tribunal de Justiça
Inês Ernesto do Rego Moraes e Ricardo Figueiredo de Moraes, pais de Bruno Ernesto, assassinado em fevereiro de 2012, contrataram o advogado Aluízio Lundgren e se habilitaram nos autos do Inquérito nº 1200, que tramita no Superior Tribunal de Justiça (processo 2017/0211846-5), de autoria do Ministério Público Federal. O Inquérito corre em segredo de Justiça, e tem como relator o ministro Félix Fischer.
Há poucos dias, como se sabe, Inês e Ricardo divulgaram uma carta à Imprensa, negando que a investigação sobre o assassinato de Bruno Ernesto, realizadas pelo Ministério Público Federal, tenham sido encerradas, conforme chegou a ser noticiado em alguns espaços de mídia no Estado. “A investigação prossegue firme, e talvez por isso, há muita gente tensa e preocupada na Paraíba”, disseram na carta.
Há poucos dias, conforme informações repassadas ao Blog, Inês Ernesto do Rego chegou a ter uma audiência, em Brasília, com o subprocurador-geral da República, Luciano Maia, a quem solicitou celeridade na apreciação do caso. A PGR deve emitir, em breve, seu parecer em relação ao Inquérito nº 1200, sobre o qual se tem pouquíssimas informações, apenas o que está no portal do STJ.
CONFIRA A CARTA DOS PAIS DE BRUNO ERNESTO…
“Inicialmente gostaríamos de informar à sociedade paraibana que acompanha o caso do assassinato do nosso filho, que não tínhamos interesse em expor ainda mais todo o sofrimento que carregamos pela perda brutal e abrupta.
Porém, na condição de pais que o geramos ao mundo, nos sentimos obrigados a zelar por sua honra e por sua história. E não podemos nos calar diante de inverdades publicadas recentemente em blogs e sites que a investigação do assassinato do nosso filho tenha sido arquivada pelo Ministério Público Federal. Mentira. A investigação prossegue firme, e talvez por isso, há muita gente tensa e preocupada na Paraíba.
Lamentamos que interesses outros, que não nos cabe comentar, estejam acima do objetivo nuclear do Ministério Público Federal, da Polícia Federal, da Justiça, e sobretudo da família , que é de descobrir quem mandou matar e porquê mandou matar nosso filho.
Estranho é ver que segmentos que deveriam ter interesse na elucidação do crime , estejam a fazer exatamente o contrário , difundindo inverdades, e confundindo a opinião pública.
Como pais de Bruno Ernesto, somos nós os mais interessados em ver o crime verdadeiramente desvendado, e por isso, nos sentimos na obrigação de expor a verdade. Por isso vimos tranquilizar os homens e as mulheres de bem desse estado e desse país, que a investigação não foi arquivada pela PGR. Muito pelo contrário, está na instância judicial competente, na qual depositamos toda a nossa confiança.
Confiamos no Ministério Público Federal, na Polícia Federal e na Justiça.
O bem , ao final, vencerá o mal. A verdade sempre prevalecerá. E as máscaras haverão de cair.
João Pessoa, 06 de novembro de 2017
Inês Ernesto do Rêgo Moraes
Ricardo Figueiredo de Moraes
Pais de Bruno Ernesto.”