Clube dos Oficiais repudia despromoções, considera grave denúncia contra Euller e cobra “providências” do governador
O Clube dos Oficiais da Polícia Militar classificou “muito grave” a denúncia do deputado João Henrique, em relação às promoções e salários indevidos recebidos pelo Coronel Euller, comandante-geral da PM: “O fato é grave e exige do governador (Ricardo Coutinho), comandante e chefe, uma postura exemplar e as providências necessárias.”
Em notas publicadas em seu portal, o COPM também repudiou a despromoção de cinco oficiais: “Não podemos ficar calados e aceitar como normal, mais uma agressão a nossa categoria. Precisamos manter nossas prerrogativas institucionais. O ato do governo que despromoveu os oficias… demonstra mais um flagrante ataque a nossa categoria, independente de nomes e pessoas.”
CONFIRA A ÍNTEGRA DAS NOTAS…
“Não podemos ficar calados e aceitar como normal, mais uma agressão a nossa categoria. Precisamos manter nossas prerrogativas institucionais. O ato do governo que despromoveu os oficias, conforme fez público no DO de 07 dezembro, demonstra mais um flagrante ataque a nossa categoria, independente de nomes e pessoas.
Tivemos a equivocada despromoção de cinco oficiais da condição de Tenente Coronel para Major: Severino da Costa Simão, Herbert Guilhermino Bastos, Hilmartom Xavier Silva, Joel Fernandes da Silva, e Werton Leite Lima. A diretoria do Clube dos Oficiais, representada pelo seu presidente, Coronel Francisco de Assis, se solidariza com os companheiros prejudicados e busca uma saída para que a justiça seja feita.
Todos nós sabemos que a legislação – Lei de promoção de oficiais art. 33 – não permite o instituto da despromoção, pelas característica e peculiaridade da nossa atividade e dos militares de uma forma geral. Engana-se quem na ânsia da perseguição e do insano desejo de perseguir profissionais dedicados e comprometidos com a instituição, atinge e ataca toda nossa família policial militar, o que resta é um sentimento de tristeza, desanimo e vergonha perante seus pares e perante a sociedade.
Se não basta toda essa agressão à categoria por parte do Governo, tivemos um grave noticiário da semana, trazido através de nota oficial do gabinete do deputado João Henrique, que também é capitão da reserva da PMPB, onde apresenta dados e vasta documentação que envolve o atual comandante geral, coronel Euller Chaves.
No ano de 2003, na época major foi nomeado para cargo civil temporário de assessor de gabinete da governadoria, SE-A no governo Cássio e permaneceu por mais de dois anos. Logo deveria ter ido para reserva remunerada proporcional, o que não aconteceu, sendo mais tarde, contemplado com mais duas promoções de tenente coronel e coronel.
O fato é grave e exige do governador, comandante e chefe, uma postura exemplar e as providências necessárias, bem como a devidas providências legais. A diretoria do Clube dos Oficiais tem recebido ligações dos oficiais de todo Estado, inclusive sendo cobrado por uma posição na defesa dos oficiais e da instituição, todos pedindo a imediata apuração dos fatos que envolvem o comando geral e toda corporação.
Não queremos nem devemos fazer juízo de valor, até porque o comandante geral deve e certamente irá se explicar publicamente. Mas diante dos fatos e das possíveis comprovações necessita de medidas urgente de apuração, de forma legal, transparente e corretiva para o bem da corporação.”