Cartaxo é atacado por “ricardeiros” após TCE veicular salário de R$ 45 mil de Azevedo e diz: “Nunca tive padrinho pra me ensinar as coisas”
A militância girassol encontrou um culpado pela divulgação que o Tribunal de Contas do Estado fez da acumulação de cargos do secretário João Azevedo (Infraestrutura) e pré-candidato a governador pelo PSB: o prefeito Luciano Cartaxo. Em várias postagens, os ricardeiros esquecem o TCE e miram bombardeio no prefeito.
Cartaxo, aparentemente, não deu atenção aos ataques, apenas ponderou: “Sempre tive respeito pelos cidadãos, pelo contribuinte que paga impostos.” E pontuou, com ironia: “Nunca tive padrinho político, nunca precisei de alguém dizendo que é isso ou aquilo que eu terei que fazer. Nunca tive padrinho de pegar na mão e sair ensinando as coisas.”
E arrematou: “Fiz minha carreira política respeitando o povo, como vereador, deputado estadual, vice-governador e prefeito eleito e reeleito. Aprendi fazendo, caminhando, tendo a oportunidade de estabelecer uma relação de respeito próxima ao povo, para que pudesse estar vivenciando hoje na cidade de João Pessoa o momento que estamos vivenciando.”
Congelou salário – No final de 2016, Luciano Cartaxo decidiu congelar, até 2020, o próprio salário, do vice-prefeito Manuel Júnior, secretários, adjuntos e superintendentes da Prefeitura Municipal de João Pessoa. Na ocasião, ponderou: “Temos que ter sensibilidade, para compreender que, em meio a essa crise, precisamos dar o bom exemplo.” O salário de Cartaxo é de R$ 22 mil.
REVEJA DOCUMENTOS DO TCE…