LEI MARIA DA PENHA Pâmela e advogada são vistas na PF um dia após movimentação de processo no STJ
Causou certa estranheza a presença da ex-primeira-dama, Pâmela Bório, e sua advogada Laura Berquó, esta terça (dia 20), na sede da Superintendência da PF, um dia após a mídia divulgar movimentação da ação movida com base na Lei Maria da Penha. A advogada Laura, procurada pelo Blog, não quis comentar o caso.
Conforme o portal do Superior Tribunal de Justiça, ação movida por Pâmela Bório, contra o governador Ricardo Coutinho, com base na Lei Maria da Penha, teve movimentação, último dia 19, e Laura Berquó revelou ao Blog que a procuradora-geral da República Raquel Dodge teria opinado pela “instauração de investigação pela Lei Maria da Penha”.
Segredo – A advogada disse que, “infelizmente, não podemos adiantar mais qualquer informação, porque, como se sabe, o processo (nº 0001860-52.2018.3.00.0000) corre em segredo de Justiça”. O processo foi tornado público, por Pâmela, declinando que a ação foi movida diretamente junto ao STJ contra Ricardo Coutinho, que foi citado em 15 de janeiro e, três dias depois, apresentou sua defesa.
Sentença – Logo depois, o ministro Humberto Martins, vice-presidente do STJ, sentenciou no processo, mas os detalhes não foram reveladas à Imprensa.
O processo se encontra com o ministro Francisco Falcão, que é o relator. Mas, informações procedentes de Brasília indicam que Falcão poderá se arguir suspeito. O motivo seriam as relações de amizade que teria na Paraíba com várias personalidades do Estado, inclusive Ricardo Coutinho.