Maranhão propõe “revolução no ensino” para oferecer um futuro aos jovens do País
O senador Zé Maranhão passou a defender, a partir do Governo Federal e do próprio Congresso Nacional, a adoção de medidas que sejam capazes de promover uma “revolução no ensino do País, sob pena de o Brasil não ter, no futuro, senão uma condição de importador de tudo aquilo que o dia a dia da nossa sociedade necessita para gerar os empregos e para dar dignidade ao nosso povo”.
Maranhão citou dados do Banco Mundial, segundo o qual 52% dos jovens brasileiros estão com o futuro ameaçado: “Onze milhões não estudam e nem trabalham, e isso é mais do que preocupante, é desolador, para um País tão rico em recursos naturais, e que não se mostra capaz de implantar um programa efetivo de Educação, para oferecer um futuro decente a todos. Afinal, não há saída sem a Educação.”
“E o Brasil, o que tem feito, para reverter esse cenário?” questionou Maranhão, ao ressaltar que, há cem anos, estamos patinando sem saber aonde vamos: “É preciso estruturar o ensino para atender a realidade do mercado de trabalho, de criar lideranças não somente no campo político, mas no campo das ciências, no domínio das tecnologias.”
E arrematou: “Se nós não formos capazes de fazer essa revolução do ensino, modernizando-o, adequando às realidades do mundo, vamos ficar nessa eterna dependência tecnológica, nessa carência de mão de obra qualificada para ocupar as funções e atividades que, de outra forma, vão terminar não existindo no Brasil.”