GASTANÇA NA GRANJA Pâmela lembra escândalo de 2011 e indaga: “Quem vão culpar agora?”
A ex-primeira-dama, Pâmela Bório, voltou a comentar sobre a gastança na Granja Santana, e lembra do tempo em que chegou a ser responsabilizada pela orgia de compras, como a compra de toneladas de lagosta, camarão e carne de primeira. Pâmela se reporta, agora, à veiculação de informações do Tribunal de Contas do Estado, revelando que, em um ano (entre 2017 e 2018), foram gastos R$ 1,3 milhão na Granja.
Pâmela lembra como, em 2011, quando eclodiu o escândalo da gastança, ela foi usada como bode expiatório: “A mídia paga pelo governador naquela época me acusou do superfaturamento para poupar o “lindo” em mais um ato de covardia contra mim, com tantos ataques e incitação à fúria contra a minha pessoa, com mentiras absurdas como a que insinuavam que eu fazia farras com o dinheiro público, o Ministério Público teve de intervir e, claro, acabou me inocentando…”
Na postagem, indaga: “Quem não lembra que, quando morei nesse lugar, fui acusada dos gastos absurdos da Granja, como se 1ª dama fosse a dona-de-casa que faz as comprinhas em supermercado para a residência oficial?… Os leigos, ignorantes e desinformados nem desconfiavam que naquela função pública eu não era ordenadora de despesas. Jamais!”
E ainda: “Nem em outras funções que assumi como presidente do Cendac (Centro de Apoio à Criança e ao Adolescente), como coordenadora do PAP (Programa de Artesanato da Paraíba), como madrinha do PEPD (Programa Estadual de Políticas sobre Drogas) … “
Ela se refere ainda aos gastos de alimentação infantil: “Nem o meu filhinho foi poupado na época – apesar dele fazer duas refeições por introdução comum pela pediatra -, o meu bebê ainda mamava no meu peito e jamais consumiu ou consumiria 460 latas de farinha láctea em um mês! Meu filho mamou até os dois anos e três meses de vida, diga-se de passagem. Outro absurdo foi a nota de um papel higiênico no valor de quase 60 reais!”
E arremata: “Vocês esqueceram??? Eu nunca esqueci da injustiça que sofri. Talvez porque eu tenha crescido ouvindo da minha mãe: “quem bate nunca se lembra, quem apanha jamais esquece”. A quem vão culpar desta vez já que o governador perdeu a “esposinha” usada para encobrir seus atos ou para angariar votos? Será se vão culpar a irmã Viviane Coutinho que reside ilegalmente na residência oficial quando só podem viver nesse tipo de lugar os gestores com suas esposas e filhos???”