Bira revoltado com perseguição: “É o troco que me deram por defender o projeto”
O vereador Bira revelou, esta manhã, toda a sua indignação após descobrir que não teria legenda para disputar a reeleição. Dizendo-se vítima de perseguição, o parlamentar desabafou: “Esse é o troco que estão me dando por ter defendido o projeto, desde o início, quando muitos ainda nem estavam conosco, e hoje se apresentam como leais.”
Bira avisou que está recorrendo à Justiça Eleitoral para reaquirir o direito de disputar a reeleição. Sobre a alegação de que foi preterido por não apoiar a candidatura de Estelizabel Bezerra, o vereador afirmou: “Isso não é verdade. Eu disse que teria pela campanha dela o mesmo empenho com respeito à minha candidatura. Isso foi o que eu disse.”
O parlamentar foi preterido da relação dos candidatos a vereador, por suas posições favoráveis ao prefeito Luciano Cartaxo. Durante a convenção do último sábado, o próximo governador Ricardo Coutinho se referiu aos considerados dissidentes, dentre os quais, Bira, como “traíras”, reafirmando que pessoas “assim não servem” para continuar seu projeto.
Bira é considerado um dos principais quadros do PSB. Mas, quando começou a se projetar, começou a ter seus espaços suprimidos. Em 2010, por exemplo, tentou ser candidato a deputado, mas foi impedido. Ficou a suspeita de que o partido tinha decidido freiar seus passos, para não fazer sombra ao governador Ricardo Coutinho. Pelo visto, tinha alguma procedência.
O caso de Bira é apenas uma das várias pendências eleitorais, que deverão ser julgadas ao longo do processo. Há o caso do PSC, que lançou Ítalo Kumamoto para vice de Cícero Lucena, mas foi constetado pelo presidente Marcondes Gadelha. Também a polêmica do PT em Campina, que tem candidato lançado, Alexandre Almeida, mas contra orientação da direção estadual e nacional.