VÍDEO Cássio questiona Luís Couto de sua omissão no assassinato de Bruno Ernesto
O debate da noite dessa segunda (dia 3), na TV e rádio Arapuan, trouxe um momento extremamente tenso, quando o senador Cássio Cunha Lima (PSDB), candidato à reeleição, indagou o também candidato Luís Couto (PT) em relação à sua omissão quanto ao assassinato de Bruno Ernesto, ocorrido em fevereiro de 2012.
Como se sabe, foi descoberto, graças a uma investigação paralela da família, que a arma e as balas utilizadas no crime tinha sido adquiridas pelo governo do Estado. Conforme registrou o jornalista Marcelo José, que pinçou o momento do embate, o deputado Luís Couto se esquivou de falar diretamente do crime.
O crime – Quando foi assassinado (em 7 de fevereiro de 2012), Bruno Ernesto era diretor de Infraestrutura e Suporte da Prefeitura de João Pessoa, por isso sua inevitável associação com o escândalo do Jampa Digital, já que ele era um dos coordenadores do programa que, dois anos depois, foi escândalo nacional, com uma extensa reportagem do Fantástico (Rede Globo). Mais em https://goo.gl/q8u8Jd.
Naquela noite de fevereiro, por volta das 19h, Bruno foi sequestrado pela quadrilha próximo à sua residência, no bairro dos Bancários, colocado na mala do próprio carro (um Corsa Sedan) e levado a uma área deserta da Zona Sul. Após se apropriarem de seus bens, inclusive um notebook, ele foi assassinado com um tiro na nuca, mesmo pedindo para não ser morto. Revelação de um dos criminosos.
O tiro na nuca, para a Polícia, é sinal de execução. Também restou comprovado que eles sabiam de toda a rotina de Bruno, antes de executar o plano. Tinham, como se suspeitou, informações privilegiadas sobre seu trajeto.
Eles foram presos, quando dirigiam o carro por um bairro de João Pessoa. Segundo o inquérito, concluído poucos meses depois, o caso foi de latrocínio. Os sete foram julgados e condenados, com pena máxima. E o caso foi dado como encerrado.
Execução – O tiro na nuca, para a Polícia, é sinal de execução. Às vezes, por encomenda. Em entrevista à Imprensa, alguns bandidos chegaram a admitir terem sido contratados para realizar “o serviço”.
Mais sobre a reportagem com entrevistas com os bandidos em http://goo.gl/Terk9f
REVEJA A REPORTAGEM…