ARREMATE DO DIA – O padre Galvão, o eleitor pecador e a beata da Igreja
Contato por Orlando Almeida. O padre Galvão foi uma grande liderança em Pocinhos. Graças ao seu prestígio pessoal, terminou se elegendo deputado estadual e, na Assembleia, foi um dos parlamentares mais destacados.
Então, decidiu ser candidato a prefeito. Era uma campanha duríssima contra as oligarquias da cidade, que não aceitavam o comportamento elétrico do padre e seus sermões avassaladores. Mas, ele seguia com sua candidatura assim mesmo desafiando os poderosos. Fazia parte de sua personalidade peitar os grandes.
Um dia, o padre estava no confessionário recebendo os fiéis. Lá pelas tantas, apareceu um penitente arrependido: “Padre, eu pequei.” O padre, do outro lado: “Pode falar, meu filho, que Deus entende…” O pecador: “Olha, padre, eu traí a minha mulher.” Padre Galvão: “Isto é grave, meu filho, mas Deus entende…” O pecador: “Mas, eu traí minha mulher com a mulher do meu sócio.” O padre: “Isto é muito grave, meu filho, mas Deus ainda entende…”
O pecador: “Eu namorei também com uma beata de sua igreja.” O padre, já brabo: “Isto é gravíssimo! Deus pode não entender, viu?” Apavorado, o pecador indagou tremendo: “E qual é minha penitência, padre?” O padre: “Rezar dez pai nossos e…votar em mim na eleição!”