DEU NA FOLHA Maioria das notas que fraudaram o Gol de Placa era da rede de postos do ex-presidente do Botafogo
Há uma curiosidade na reportagem da Folha de São Paulo em relação ao escândalo investigado no Gol de Placa. Segundo o jornal, a maioria das notas frias que propiciavam a troca fraudulenta por entradas para os jogos foram emitidas pela rede de postos (Opção) de gasolina dos familiares de Nelson Lira, ex-presidente de clube (Botafogo).
A maracutaia, segundo a Folha, funcionava assim: “Pessoas que nunca foram à Paraíba eram cadastradas como torcedores na troca de notas fiscais por ingressos. Dezenas de postos de gasolinas também eram registrados como emissores das notas para os “torcedores fantasmas. Com isso, os clubes conseguiam aumentar o número de torcedores em seus jogos e justificar um montante superior de repasse da empresa patrocinadora do programa.”
Ainda segundo a Folha, a fraude era feita no sistema operado pela secretaria. Os clubes são obrigados a registrar o nome e o CPF do torcedor beneficiado e o estabelecimento que concedeu a nota e o seu registro estadual. Ali, os dados falsos eram lançados no sistema do estado para beneficiar financeiramente os clubes. Em seguida, a Secretaria de Esporte homologava as trocas.
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