DA PB PARA O BRASIL Repercussão nacional da prisão de Livânia aciona parabólicas do ministro Sérgio Moro
A prisão da ex-secretária Livânia Farias, pelo visto, pode ter mais desdobramentos do que alguns imaginavam. No final de semana, após alguns veículos de comunicação como Estadão e IstoÉ publicarem o fato, o caso terminou chamando atenção do Ministério da Justiça. Isso significa que entrou nas parabólicas do ministro Sérgio Moro, segundo o Blog pode apurar. Esse é o detalhe.
Diz o Estadão, num trecho da reportagem: “Um ex-assessor do governo da Paraíba afirmou, em depoimento, ter recebido R$ 900 mil em propinas da Cruz Vermelha em nome da secretária de Administração, Livânia Farias. Segundo o ex-funcionário, homem de confiança da chefe da pasta, ela ainda teria comprado uma casa de R$ 400 mil no interior do Estado com o dinheiro.” (mais em https://goo.gl/N85MT3).
Diz a IstoÉ: “A necessidade da segregação por conveniência da instrução criminal, a mais visível entre as razões da prisão preventiva do ponto de vista da instrumentalidade, decorre, na espécie, da necessidade de assegurar a realidade da prova processual em relação aos requeridos Livânia Maria e Daniel Gomes, que podem, acaso permaneçam em liberdade, influenciar na produção de elementos, obstaculizando-os ou impedindo-os, fazendo desaparecer indicadores dos crimes que a eles são imputados, apagando vestígios, subornando, ameaçando testemunhas, entre outros fatos.” (Mais em https://goo.gl/mycKmf)
Ministério – A partir da repercussão, o Ministério da Justiça passará a acompanhar, mais de perto, o desenrolar da Operação Calvário, que desbaratou uma quadrilha que movimentou mais de R$ 1,1 bilhão em recursos públicos junto à Cruz Vermelha gaúcha. Daniel Gomes é apontado como o chefe da organização criminosa, da qual, segundo a força tarefa, fazia parte Livânia Farias.
Na Paraíba, a Operação Calvário é tocada pelo Gaeco do procurador Octávio Paulo Neto e pelo desembargador Ricardo Vital de Almeida.