SEGUE O MISTÉRIO – RVC peticiona várias vezes no processo que apura assassinato de Bruno Ernesto
O processo (nº 0002760-72.2019.815.2002), que corre em segredo de Justiça e é relacionado ao assassinado de Bruno Ernesto, vem tramitando, com alguma celeridade, a partir do momento que o Inquérito 1200 foi remetido à Paraíba pelo ministro Félix Fischer (Superior Tribunal de Justiça). Desde 20 de março último, uma das partes, assinada como RVC já peticionou duas vezes nos autos.
Logo que o processo chegou à Paraíba e foi distribuído para 2º Tribunal do Júri, houve uma intensa polêmica, em função de uma publicação no portal do Tribunal de Justiça dando indicações de sua tramitação, quando trouxe o nome de Ricardo Vieira Coutinho como réu. Os advogados de Ricardo Coutinho, então, emitiram nota, negando que ele seja réu nesse processo.
Logo depois, porém, o TJ, apesar de não desmentir a informação inicial, retirou a página do ar, pondo outra no lugar, com indicação de que, em função do processo estar em segredo de Justiça, constaria apenas as iniciais dos envolvidos.
Agora, é possível constatar no portal do TJ que o processo segue em tramitação, com várias petições atravessadas por uma das partes, identificada apenas como RVC. E, no registro, consta apenas “Ricardo” como a parte que peticionou nos autos, com os respectivos despachos do juízo.
Mistério – O mistério no Inquérito 1200,que tramitou no STJ, é que o ex-governador Ricardo Coutinho, por uma razão ainda não explicada por ele, peticionou nos autos (processo nº 2017/0211846-5), através do advogado Sheyner Asfóra, em 12 de setembro de 2017. Os autos teriam “descido” para a Justiça da Paraíba, como consequência de Ricardo Coutinho ter pedido o foro privilegiado, desde que deixou o governo do Estado.