OPERAÇÃO CALVÁRIO Livânia, esposo, amiga, ex-assessor e mais dois viram réus em ação penal por corrupção. Há outras a caminho
A situação da ex-secretária Livânia Farias, a cada dia, mais se complica. Quando a expectativa dela e de seus advogados era relaxar a prisão preventiva, eis que a juíza Andréia Gonçalves Lopes Lins decidiu acatar denúncia do Ministério Público (Gaeco), e transformou em réus, não apenas Livânia, mas seu esposo Elvis Rodrigues Farias e sua amiga Maria Aparecida de Oliveira…
Afora os nomes da célula local da Paraíba, também Daniel Gomes da Silva, do Rio de Janeiro, considerado o cabeça da organização criminosa que atuava na Cruz Vermelha gaúcha e que foi desbaratada pela Operação Calvário. Por fim, a secretária de Daniel, Michele Louzada Cardozo, também do Rio, flagrada entregando uma caixa com dinheiro para o ex-assessor Leandro Nunes Azevedo, num hotel fluminense.
Foram denunciados por crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica, dentre outros. Importante destacar que se trata apenas do primeiro processo, relativo à compra de uma casa em Sousa, paga, supostamente, com dinheiro de propina, no valor de R$ 400 mil, numa operação envolvendo Elvis, Aparecida e Leandro. O detalhe é que esse é apenas o primeiro processo. Outros estão a caminho, com as demais acusações.
O rito – Após a defesa dos agora réus, é que a magistrada deve remeter os autos para o Ministério Público se pronunciar e oferecer seu parecer quanto ao prosseguimento da ação, quando, então, Andreia deverá concluir e dar seu veredicto.