ROMBO DO PROPINODUTO Gaeco pede que denunciados devolvam R$ 7,7 milhões desviados para pagamento das propinas
Caso a Justiça acate a denúncia protocolada pelo Gaeco, no escândalo do Propinoduto, então Gilberto Carneiro, Livânia Farias, Laura Farias e Coriolano Coutinho, além do advogado Bernardo Vidal, terão de devolver aos cofres públicos, em valores atualizados, R$ 7,751 milhões.
O dinheiro, de acordo com as investigações, corresponde ao pagamento dos honorários fraudulentos pagos ao escritório de advocacia e que foi utilizado para o pagamento regular das propinas aos quatro agentes públicos da Paraíba, enquanto durou o contrato.
Relembrando – Durante a realização de uma blitz de rotina, em junho de 2011, policiais mandaram um motorista parar para averiguações. De forma inesperada, ele tentou evadir-se, mas não conseguiu furar o cerco policial, e acabou detido. Era Rodrigo Lima da Silva.
Dentro de um veículo, os policiais encontraram R$ 81 mil, em espécie. O dinheiro tinha sido sacado numa agência do Banco do Brasil, em Recife. Junto, os policiais encontraram um papel branco com as seguintes marcações: G – 28.000,00; L – 10.000,00; C – 39.000,00; Dra. Laura 4.000,00. Somando, totalizava precisamente… R$ 81 mil.
Conforme documento protocolado pelo Forum dos Servidores da Paraíba junto ao Ministério Público, o “G” seria de Gilberto Carneiro (procurador geral do Estado, “L ” de Livânia Farias (secretária de Administração), “C” – Coriolano Coutinho (Irmão do governador) e Dra. Laura (Farias), então superintendente da Sudema.