CALVÁRIO DO PROPINODUTO Juiz recebe denúncia do Gaeco e Gilberto, Coriolano e mais 7 viram réus em ação penal
Complica-se a situação dos agentes públicos denunciados pelo Gaeco, por suposto envolvimento no escândalo do Propinoduto. O juiz José Guedes (4ª Vara Criminal) recebeu a denúncia do Ministério Público e, com isso, todos os envolvidos passam à condição de réu.
Foram denunciados pelo o ex-procurador Gilberto Carneiro, as ex-secretárias Livânia Farias, Aracilba Rocha e Laura Farias, o ex-secretário Raimundo Silvany, o advogado José Vandalberto de Carvalho, além de Coriolano (irmão de Ricardo) Coutinho, o advogado Bernardo Vidal, o secretário Nonato Bandeira.
Denuncia – A denúncia do MP foi resultado de uma delação premiada da ex-secretária Livânia Farias, no âmbito da Operação Calvário. O caso se refere ao escândalo do chamado Propinoduto, ocorrido em 2011, relativa a uma mala com R$ 81 mil em propinas, dinheiro destinado a agentes públicos.
Relembrando – Durante a realização de uma blitz de rotina, em junho de 2011, policiais mandaram um motorista parar para averiguações. De forma inesperada, ele tentou evadir-se, mas não conseguiu furar o cerco policial, e acabou detido. Era Rodrigo Lima da Silva.
Dentro de um veículo, os policiais encontraram R$ 81 mil, em espécie. O dinheiro tinha sido sacado numa agência do Banco do Brasil, em Recife. Junto, os policiais encontraram um papel branco com as seguintes marcações: G – 28.000,00; L – 10.000,00; C – 39.000,00; Dra. Laura 4.000,00. Somando, totalizava precisamente… R$ 81 mil.
Conforme documento protocolado pelo Forum dos Servidores da Paraíba junto ao Ministério Público, o “G” seria de Gilberto Carneiro (procurador geral do Estado, “L ” de Livânia Farias (secretária de Administração), “C” – Coriolano Coutinho (Irmão do governador) e Dra. Laura (Farias), então superintendente da Sudema.