POR INJÚRIA E CALÚNIA Aluízio Bezerra processa Pâmela e advogada reage: “Vamos procurar provar tudo que foi dito (sobre o juiz)”
O juiz Aluízio Bezerra acaba de protocolar ação contra Pâmela Bório, por calúnia, injúria e difamação, por conta de declarações proferidas, em 7 de abril, durante uma manifestação no Busto de Tamandaré, quando a ex-primeira-dama teria chamado o magistrado de “cooptado e corrupto… sempre facilita as ações do governo do Estado da Paraíba, a sua hora está chegando também, senhor, Vossa Excelência”.
Mas, ato contínuo à veiculação da ação do juiz, a advogada Laura Berquó reagiu com uma nota pública, em que pontuou: “Não há interesse até o presente momento por parte da Sra Pâmela Bório em se retratar e, por esta razão, na condição de patrona da mesma, vamos procurar provar tudo que foi dito sobre o trio elétrico (por Pâmela)”.
Acusação – Em sua acusação, o juiz postula: “Na ocasião (do evento no busto), foram proferidas ilações desnecessárias e desprovidas de qualquer elemento probatório que conferisse ao menos lampejos de veracidade à narrativa. A querelada aproveitou-se do momento para inflamar a população contra o Poder Judiciário e utilizou-se do nome do querelante para imputar acusações gravíssimas ao mesmo, que foram amplamente difundidas na internet por meio de sites de notícias, blogs e redes sociais como se verdade fossem.”
CONFIRA A NOTA DE LAURA…
Na condição de advogada da Sra Pâmela Monique Cardoso Bório vimos publicamente informar que mais uma vez sites e blogs pagos e que já eram mantidos com dinheiro público da SECOM para espalhar notícias desabonadoras contra mulheres que denunciaram esquemas de corrupção na Paraíba e assassinatos cometidos por lideranças políticas repercutiram hoje que o Juiz Aluísio Bezerra está movendo processo criminal devido ao discurso proferido em 07.04.2019, pela Sra Pâmela Bório em ato em apoio às operações Calvário e Lava-Jato.
Pois bem. O referido Processo, embora não conste o nome do Magistrado na movimentação do site do TJPB, corre na 6ª Vara Criminal da Comarca da Capital tendo sido distribuído em 11.09.2019.
Informamos que aguardaremos as intimações de praxe e que não há interesse até o presente momento por parte da Sra Pâmela Bório em se retratar e por esta razão na condição de patrona da mesma, vamos procurar provar tudo que foi dito sobre o trio elétrico. Inicialmente, não entendemos o porquê do Magistrado, um dos Juízes Titulares da Vara da Fazenda Pública, ter sido frequentador assíduo da Granja Santana e ter conversas solitárias com o ex-Governador Ricardo Coutinho, fato este testemunhado por diversas vezes pela Sra Pâmela Bório.
Logo após o seu divórcio teve que suportar retaliações sobre a guarda de seu filho menor, cujo processo corre na 3 Vara de Família da Capital, em enredo que será melhor esclarecido nos autos da Exceção da Verdade em face do referido Magistrado que também será representado no CNJ.
Ademais, até o presente momento causa estranheza o fato do referido Magistrado e a Associação de Magistrados do Estado da Paraíba terem se ocupado tanto da fala da Sra Pâmela Bório e não terem tomado providências em face dos Srs Gilberto Carneiro e Waldson Souza, ex Procurador Geral do Estado e ex Secretário de Saúde respectivamente, quando em áudio vazado este ano, restou claro, segundo o Sr Gilberto Carneiro (já condenado por falsificação de documentos públicos e falsidade ideológica e denunciado por peculato e pelo Propinoduto dos 81 mil), que o referido Magistrado seria um “apoio” dentro do Poder Judiciário para todo tipo de coisas ilícitas, segundo fala que se tornou de conhecimento público e notório. Muito pelo contrário.
A proximidade entre o trio é gritante até porque os dois já foram testemunhas em favor do referido Magistrado em processo movido pelo empresário Rodolfo Pinheiro no CNJ. O que estamos informando a todos publicamente é que não vamos nos calar. Não existe nem meia briga, nem meia guerra. O que se viu e se vê na Paraíba é um espetáculo de horrores onde o Poder Judiciário foi utilizado indevidamente por pessoas que tentam calar outras que têm coragem de expor as coisas como elas são e acontecem. “Porque Deus não nos tem dado espírito de covardia” (2 TM, 1.7).