PF NAS RUAS Mas não pela Operação Calvário: força tarefa da Xeque Mate cumpre mandados e envolve o ex-deputado André Amaral
Quando as viaturas da Polícia Federal cruzaram as ruas de João Pessoa, esta manhã (terça, dia 8), houve quem apostasse que seria uma nova fase da Operação Calvário. Não era, que pena. Era apenas mais uma etapa da Operação Xeque Mate, que nem prisão rendeu. Apenas alguns mandados de busca e apreensão. O distinto público ficou (mais) frustrado. Eis a verdade.
Nessa nova fase, as “estrelas” foram os empresários Reuben Cavalcanti e André Amaral, além de seu filho, o ex-deputado federal André Amaral. Todos foram alvos de mandados de busca e apreensão cumpridos em conjunto pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), PF e CGU (Controladoria Geral da União) (Gaeco), por autorização da 16ª Vara da Justiça Federal.
Foram alvos também Vina Lúcia Ribeiro, em Cabedelo, Antônio Carlos Almeida Sobrinho e José Aldênio de Melo Alencar (Recife) e a sede da empresa Almed (João Pessoa), inclusive com a apreensão de um malote com dinheiro. A operação colhe provas relacionadas à prática de crimes e desvios de recursos públicos federais destinados à aquisição de medicamentos pela Prefeitura de Cabedelo.
A operação contou com a participação de 50 Policiais Federais, sendo realizado o cumprimento de 8 mandados de busca e apreensão nas residências dos investigados e nas empresas contratadas pela Prefeitura de Cabedelo/PB, para fornecimento dos medicamentos.
Nota – Após a ação da força-tarefa, André Amaral, pai e filho, emitiram nota negando participação nos ilícitos e apontando terem sido vítimas (!) de delações criminosas.
Confira a íntegra da nota…
Fruto da calúnia de um criminoso confesso que, através de calúnias, quer se beneficiar do instituto da delação premiada para atacar a honra alheia em busca de benefícios penais, tenho a informar aos paraibanos que não devo e não temo essa ou qualquer outra investigação, pois temos a consciência de que andamos rigorosamente na linha.
A disposição da justiça estamos para esclarecer denúncias sem provas e lamentamos que a palavra de um criminoso confesso sirva para destruir reputações através do espancamento público, onde não encontram nada em nossas residências, muito menos bolsas com dinheiro, como divulgado na mídia, a não ser o susto de minha filha grávida de sete meses e, que pelo pavor, precisará de cuidados médicos.