CALVÁRIO EM SÉRIE (vídeo) Wadson, sócio oculto de Daniel em escritório de Chagas, bate recorde de pedidos de habeas corpus
O ex-secretário Waldson Sousa vai encerrar o ano como um recorde: impetrou nada menos do quatro habeas corpus, com pedido de soltura, desde que foi preso pela Operação Calvário 7, em 17 de dezembro último. Em pleno dia de Natal, impetrou o último, esperando, provavelmente, que seu pedido caia nas mãos de um ministro camarada.
Como, aliás, ocorreu com o Ricardo Coutinho, que teve a prisão revogada pelo ministro Napoleão Nunes Maia, que, em duas oportunidades, já havia salvo o ex-governador. Na primeira, sendo relator da Aije Fiscal e comandando sua absolvição. Na segunda, com uma decisão típica de Bonaparte, extinguiu, de forma monocrática, a Aije da PBPrev.
De acordo com as investigações da Calvário, o advogado do ex-governador Ricardo Coutinho, Francisco das Chagas Ferreira atuava como “laranja” de Waldson de Souza e era sócio oculto de Daniel Gomes, o chefe do núcleo empresarial da organização criminosa. Revelação do próprio Daniel.
Daniel Gomes revelou ter repassado R$ 200 mil para Chagas montar um escritório no bairro do Bessa, com belas instalações. O próprio Daniel possuía uma sala como ‘bunker’ para negociar propinas, conforme o próprio relevou à força tarefa.