CASO IPEP (áudio) Sindicalista questiona perseguição fascista de Ricardo Coutinho a servidores, João admite injustiça e sinaliza solução negociada
O governador João Azevedo admitiu que o ex Ricardo Coutinho cometeu injustiça com o pessoal do antigo Ipep e revelou que busca uma solução para a situação em que se encontram os servidores. Sua declaração foi resultado de uma provocação da sindicalista Tânia Mendes, que denunciou a perseguição fascista do ex-governador.
“Necessitamos que o governador reveja nossa situação e desfaça a injustiça feita. Em 2015, chegou um fascista, com o objetivo de anular o Decreto Estadual nº 11.981/8, com um recurso chamado ADPF (Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental) e quer que até os mortos sejam exonerados, depois de 33 anos”, disse Tânia.
Ainda segundo Tânia, “o Estado vem reiteradamente descumprindo decisões que impactam diretamente a vida de 1.200 famílias Ipepianas, os quais estão há nove anos, sem obter nossos vencimentos de forma correta, onde no decorrer desses anos, mais de 50 colegas já faleceram e um suicídio comprovado, sem receber o que lhe era de direito, direito esse reconhecido em decisões transitadas em julgado desde 2004”.
O episódio ocorreu, na última sexta (dia 24), durante programa na Correio FM. Questionado, João admitiu a perseguição aos servidores do antigo Ipep, na entrevista com Nilvan Ferreira: “É uma questão de Justiça e vamos procurar resolver essa questão.”
CONFIRA ÁUDIO COM A RESPOSTA DO GOVERNADOR…