“A gente só atendia as demandas vindas de Ricardo (Coutinho).” Essa foi uma declaração dada pelo lobista Daniel Gomes da Silva, quando fez sua delação em relação às ligações entre p ex Ricardo Coutinho e o então secretário e atual governador João Azevedo. Uma das demandas de Coutinho era precisamente para Daniel estabelecer um laço com João.
O elo desse esquema foi, por indicação de João, seu próprio genro, citado por Daniel, como sendo Adilson (de Albuquerque Viana). Durante o depoimento, Daniel conta que Adilson, genro de João, estava cotado, inclusive, para ser o diretor do Hospital Metropolitano. Mas, como daria muito na cara ele ser diretor, ela passou a “eminência parda”, ou tratava de todos os contratos e pagamentos.
“Ele claramente tinha uma ingerência e era parda (de João) dentro do hospital… além disso, ele fazia toda a parte de atendimento dos pedidos políticos…”, revela Daniel, acrescentando que Adilson chegou a furar a fila para atender por critérios políticos pessoas que “nem tinham o perfil de atendimento do hospital”. Era também o responsável para fazer a seleção de pessoas para trabalhar no hospital por critério político.
Acumulação – Adilson chegou a ser acionado pelo Ministério Público, durante 2018, por acumulação de cargos. Ele era lotado no Núcleo de Medicina e Odontologia Legal e também no Hospital Clementino Fraga, conforme inquérito civil.
(com paraibaradioblog.com)
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