PRISÃO DE QUEIROZ Coordenador do Gaeco revela “orgulho de membro do Ministério Público”
A frase do procurador Octávio Paulo Neto, coordenador do Gaeco, é emblemática: “Tudo sob sol tem seu tempo… Muito orgulho de ser membro do Ministério Público ….” Poderia ser vaga, não fosse o fato de estar postada no Faecbook, logo acima da foto de Fabrício Queiroz, que foi preso, esta quinta (dia 18), pela Polícia Civil do Rio de Janeiro, em Atibaia (SP).
Prisão – O mandado de prisão preventiva foi expedido pela Justiça do Rio de Janeiro, num desdobramento da investigação que apura esquema de “rachadinha” na Assembleia Legislativa carioca. No esquema, segundo a investigação, funcionários de Flávio, então deputado estadual, devolviam parte do salário, e o dinheiro era lavado por meio de uma loja de chocolate e através do investimento em imóveis.
Queiroz foi preso quando estava em um imóvel de Frederick Wassef, advogado da família Bolsonaro. Inclusive, ontem (quarta-feira), Wassef foi visto no Palácio do Planalto, na cerimônia de posse do novo ministro das Comunicações, Fábio Faria.
Repercussão – O senador Flávio Bolsonaro afirmou que a prisão de Queiroz foi “mais uma peça movimentada no tabuleiro para atacar Bolsonaro”. O ex-presidente Lula questionou: “Por que não foi a Polícia Federal que prendeu o Queiróz?”