O “MINISTRO” DA CALVÁRIO Coriolano era responsável por coletar propinas do Lifesa para repassar ao irmão Ricardo Coutinho, segundo Gaeco
O juiz Adílson Fabrício (1ª Vara Criminal), como se sabe, acatou, na semana passada, denúncia do Ministério Público (Gaeco) e tornou réus o ex Ricardo Coutinho, sua esposa Amanda Rodrigues, seu irmão Coriolano e mais cinco pessoas no esquema do Lifesa.
A denúncia emergiu das investigações desenvolvidas pela Operação Calvário, que desbaratou a organização criminosa que movimentou mais um R$ 1,2 bilhão da Saúde do Estado, e transformou em propinas, numa primeira estimativa, mais de R$ 134 milhões.
O detalhe nessa denúncia é que Coriolano Coutinho surge com um dos principais mentores do esquema. Chamado de “ministro” pelos demais membros da ORCrim, Coriolano “era responsável por coletar as propinas e desvios destinados ao então governador, bem como transitava na estrutura estatal para advogar administrativamente em favor das pretensões da ORCrim”.
O “ministro”, ainda segundo a Calvário, era o responsável “por viabilizar a aquisição fraudulenta da LIFESA e ainda por promover a lavagem de dinheiro e facilitar o recebimento de propinas destinadas, principalmente, ao primeiro denunciado (Ricardo Coutinho”.
TRECHO DA DECISÃO DO JUIZ ADÍLSON FABRÍCIO…