MISTÉRIO NO AR Gaeco decide investigar problemas alegados por advogados na tornozeleira usada por Ricardo Coutinho
O Gaeco decidiu investigar os problemas registrados na tornozeleira usada pelo ex Ricardo Coutinho, conforme relato de seus advogados. Aliás, esse foi o argumento usado para pedir a retirada do rastreador, alegando que o ex-governador estava se arriscando a contrair Covid-19, todas as vezes que precisava procurar o técnico para fazer a manutenção do aparelho.
No relatório repassado pela secretaria de Administração Penitenciária ao Gaeco há o registro de um número elevado de intercorrências, algo que muito intrigou os promotores. Por isso, eles decidiram iniciar uma apuração para averiguar o que realmente ocorreu. No Brasil, como se sabe, há em torno de 51 mil tornozeleiras em uso, e não há o registro de problemas nessa magnitude.
Retirada – O ministro Gilmar Mendes, relator da Operação Calvário no Supremo Tribunal Federal, como se sabe, determinou, desde o dia 3, a retirada da tornozeleira que Ricardo Coutinho vinha utilizando, atendendo pedido de seus advogados, que alegavam exatamente o grande número de problemas registrados no aparelho. Em nota, afirmaram que o Supremo corrigiu o que chamaram de excessos cometidos pela Justiça da Paraíba.
Relatório – No relatório encaminhado pela secretaria de Administração Penitenciária, os problemas registrados na tornozeleira usada por Ricardo Coutinho teriam ocorrido, primeiro em 15 de julho e, depois, dia 20, cinco dias depois. Nos dois casos, o ex-governador teria procurador um técnico especializado em rastreadores para fazer a sua manutenção e reparo.