MERA COINCIDÊNCIA (vídeo) Único voto no STJ pelo retorno de Witzel ao governo foi dado por ministro que tirou Ricardo Coutinho da prisão e extinguiu Aije da PBprev
O julgamento do Superior Tribunal de Justiça, que manteve Wilson Witzel afastado do governo do Rio de Janeiro, certamente não passou despercebido para alguns paraibanos. O STJ, como se sabe, manteve Witzel fora pelo acachapante placar de 14 votos a um. O detalhe foi esse único voto discrepante. E por que interessaria aos paraibanos?
Pela simples razão que o único voto discrepante foi do indômito ministro Napoleão Nunes Maia… O mesmo que, de forma absolutamente surpreendente livrou Ricardo Coutinho da cadeia, menos de 48 horas após ser preso no âmbito da Operação Calvário (Juízo Final), quando voltou de uma viagem à Europa, em dezembro de 2019. O habeas corpus com pedido de soltura saltou por cima de sete outros ministros… até cair para Napoleão!
E Napoleão Nunes Maia nem pestanejou. Depois de já ter extinto, de forma monocrática, a Aije da PBPrev, lá no Tribunal Superior Eleitoral, o bonaparteano ministro mandou soltar Ricardo Coutinho, causando indignação na força-tarefa, que havia consumido meses e meses de investigação até chegar ao personagem, que é considerado o cabeça da organização criminosa desbaratada pelo Gaeco.
Em tempo: o ex-ministro Og Fernandes, acionado pelo Ministério Público Federal, não apenas desconheceu a decisão de Napoleão, como mandou a Aije da PBPrev a julgamento. De quebra, apresentou voto pela inelegibilidade de Ricardo Coutinho e ainda mandou recado à praça, indicando que o Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba “pecou” ao não cassar o ex-governador, diante da avalanche de provas de conduta vedada e abuso de poder.
Por tudo isso, o voto solitário do ministro Napoleão não poderia passar em branco.
Ameaça – Antes que o assunto caia no esquecimento, em junho de 2017, o ministro protagonizou com um gesto, simulando a decapitação dos que vincularam seu nome ao pagamento de propinas da OAS. E ameaçou: “Com a medida que me medem serão medidos e sobre ele desabe a ira do profeta. É uma anátema islâmica. A ira do profeta não vou dizer o que é. Vou fazer um gesto do que é a ira do profeta”. (mais em https://bit.ly/3jHosTZ)
CONFIRA VÍDEO…