“ALGOZ DA UNIVERSIDADE” Reitor revela que Ricardo Coutinho tentou inviabilizar a UEPB: “Tinha guerra declarada contra a Instituição”
Foi preciso o governo do Estado mudar a sua relação com a Universidade Estadual da Paraíba, para a comunidade tomar conhecimento do que ocorria durante a gestão Ricardo Coutinho. Pelo menos no testemunho do reitor Rangel Júnior, que tem a necessária autoridade, quando revela que o ex-governador “tentou em todos os sentidos inviabilizar a UEPB”.
E cita exemplos: “Ele tentou obstaculizar a concessão do reajuste de 6% dos servidores e forçou a instituição a reduzir para 5%.” Somente em 2017, “o algoz da universidade e antirrepublicano (Ricardo Coutinho), retirou R$ 17 milhões da instituição que deveriam ser repassado conforme prevê a Lei Orçamentária, quebrando um trato assumindo com a comunidade”.
“A coisa mais estranha que ocorreu nos anos anteriores a 2019 na universidade, que é uma estrutura de gestão indireta do Executivo Estadual, ter que ingressar com uma ação na Justiça afim de garantir um direito que era garantido por lei. A outra questão que existia nesse período anterior era uma guerra declarada pelo então governador, enquanto, nesses dois anos da nova gestão, eu posso afirmar categoricamente que temos uma relação respeitosa, harmoniosa e de muitas parcerias”, lamentou Rangel.
Rangel pontuou ainda que o “ex-governador buscava estar sempre nos veículos de comunicação para criticar a instituição e isso trazia uma ambiente de muita hostilidade, ele procurou tornar invisível a UEPB, e esconder as boas notícias sobre a instituição e de sua enorme contribuição para o desenvolvimento da Paraíba, então, hoje, temos a Rádio Tabajara, a Empresa Paraibana de Comunicação e o Jornal A União com permanentes divulgado a UEPB. O Jornal União traz no mínimo todos os dias, uma matéria sobre a UEPB.”
Rangel também destacou que, “ao contrário do governo Ricardo, o governador João Azevedo repassa em dia os recursos da universidade e não temos dúvida de que o chefe do Executivo Estadual está tentando criar as condições para resolver os problemas que a universidade ainda enfrenta, mesmo dentro das limitações do Estado e da crise provocada pela pandemia”.
“E já ajudou muito na medida de sua capacidades orçamentária. Porque a questão salarial que é a mais gritante, junto ao bloqueio das progressões em 2016, o que era exceção tornou-se regra. Em 2019, o governador para a nossa alegria nos ajudou enormemente a repor parte daqueles recursos. Porque grande parte deles já havia ido embora com as despesas de 2019 que nós executamos” arrematou.
As declarações foram dadas em entrevista à Rádio Caturité, em Campina Grande.
(com https://newsparaiba.com.br/)