PINTURA DA CRUZ NO CONDE (vídeos) Arquidiocese segue cobrando esclarecimentos para a prisão de padre Luciano: “Causou estranheza”
O fato é que o episódio envolvendo a detenção do padre Luciano Gustavo Lustosa, do Conde, segue rendendo. A denúncia é de que a prefeita Márcia Lucena teria mandato prender sacerdote por mudar a cor do cruzeiro da cidade (de azul para marrom). Márcia negou, mas o delegado responsável pelo acolhimento da ocorrência confirmou que o comandante da Guarda Municipal, que segue a orientação da prefeita, foi quem determinou a prisão.
Diante de toda a repercussão, inclusive fora da Paraíba, a Arquidiocese da Paraíba emitiu nota, cobrando esclarecimentos. Confira a nota foi assinada pelos assessores jurídicos Nelson Oliveira Soares e Newton Marcelo Paulino de Lima, além do arcebispo Metropolitano Manoel Delson Pedreira da Cruz…
A Arquidiocese da Paraíba acompanha com indignação o episódio ocorrido no último sábado, dia 03 de outubro, quando foi informada que um dos seus sacerdotes, o Padre Luciano Lustosa, administrador da Paróquia Nossa Senhora da Conceição, na cidade do Conde/PB, foi conduzido de forma coercitiva para a delegacia da cidade de Alhandra/PB. A Arquidiocese entende que se tratou de uma exposição desnecessária no contexto de um estado democrático de direito e respeito às garantias fundamentais do cidadão.
Causa-nos estranheza que um sacerdote seja abordado por agentes públicos sob a alegação de que teria cometido um crime de desobediência, sem que os mesmos tenham uma determinação judicial que justificasse tal ato ou diante de um flagrante delito. A Arquidiocese, através do seu Arcebispo Metropolitano e da Assessoria Jurídica, está acompanhando toda a repercussão deste episódio, tudo para que a verdade seja esclarecida.
À comunidade católica arquidiocesana, informamos que o Padre Luciano está sendo devidamente assistido de modo institucional, jurídico e espiritual. À sociedade paraibana, apresentamos o nosso desejo de que tudo seja resolvido com a licitude e lisura necessárias.
Reivindicamos que o caso seja acompanhado com o devido respeito às pessoas envolvidas e às instituições públicas e religiosa, que buscarão todos os meios para elucidar o caso, à luz da justiça, da democracia e da verdade, tudo a evitar qualquer espécie de abuso de autoridade posterior.
REVEJA VÍDEOS DE PADRE E DELEGADO…