ELEIÇÃO TUMULTUADA Após morte, agressões e impugnações, pesquisas suspeitas dominam a cena em Pedras de Fogo
A eleição de 2020 vai ficar marcada como a mais tumultuada da História de Pedras de Fogo. Já houve praticamente de tudo. Iniciou com o misterioso assassinato do empresário Abson Matos. Depois, seguidas agressões físicas contra militantes da campanha do candidato Manuel Júnior. Impugnação do candidato Lucas Romão, pelo Ministério Público, por suposta fraude na declaração de seus bens.
Agora, a polêmica do momento são as pesquisas suspeitas encomendadas no município. Primeiro, a empresa Resenha+ (Gustavo Roque Tenório) teve pesquisa impugnada por flagrante irregularidade no registro junto ao Tribunal Superior Eleitoral. Algo similar, inclusive, ocorreu em João Pessoa. Agora, outra empresa, a Imape (Francisco Virgulino de Amorim) está na mira da Justiça Eleitoral.
A pesquisa foi impugnada, sob a alegação de não ter seguido os dados das fontes públicas (IBGE e TSE) indicados no plano amostral. Além do mais, a empresa que realizou a pesquisa tem um questionável histórico de atuação: realiza trabalhos em municípios de pequeno e médio porte, do interior de Pernambuco, Paraíba e Ceará.
Na impugnação, foram apresentadas ao menos dez decisões liminares, suspendendo pesquisas dessa mesma empresa, e o fato mais grave é que o dono da empresa já foi condenado por “Falsificação ou Alteração de Documento Público para Fins Eleitorais”.