PODE ISSO, GOVERNADOR? Fundac demite servidor em plena pandemia e com atestado médico
A denúncia está nas redes sociais. A informação dá conta que a Fundac decidiu exonerar servidores em plena pandemia, apesar de terem sido contratados formalmente em processo seletivo. É o caso, por exemplo, de Max de Miranda Coelho, funcionário da fundação desde 2017. Max chegou a sofrer um acidente de trabalho e, segundo postagem na Internet, o governo “não prestou socorro”.
O mais grave, no caso de Max, é o fato de que, ao ser demitido, ele se encontrava com atestado médico. “Assumi o cargo de agente, onde fiz o meu juramento de servir ao meu estado e assim o fiz até sofrer um acidente de trabalho, onde numa ação na unidade do CSE (Centro Socioeducativo Edson Mota), um interno atingiu a minha mão direita, com a grade da entrada da ALA, fraturando três dedos.”
E ainda: “Sai da unidade dirigindo meu carro, sangrando até a UPA dos Bancários, onde iniciei um procedimento cirúrgico e imobilização da mão. O sofrimento estava apenas começando, quando os médicos da UPA e do Trauminha, foram taxativos… “você não vai voltar ter os movimentos que tinha antes, na sua mão”! Vi a minha vida mudar.”
Segue: “18 de Agosto de 2020, fez um ano, que isso aconteceu, um ano de luta para recuperar parte desse movimento, recuperar a minha saúde mental, mais o desgosto não parou aqui, veio perseguições por parte de diretores e um concurso público, onde todos nós agentes, sabemos das falhas e da forma que fomos submetidos, onde poucos conseguiram apenas passar! Para completar vem esse governador, onde teve a coragem de nos chamar de “desqualificados” mal sabe esse cidadão o trabalho que tivermos para deixar as unidades tranquilas!”
Arremate: “Não tenho mais orgulho de ser agente, tenho vergonha, não pela a farda, a qual, honrei até o ultimo dia, tenho vergonha de ter feito parte desse sistema podre! Hoje, estou me reinventando, conto com o apoio da minha família, onde irei refazer minha vida e lutar para os reparos ao qual tenho direito, mais irei lutar para esquecer esse período vergonhoso da minha vida!”