BOLSA DESEMPENHO (áudio) Deputado cobra de João implantação decidida pela Justiça: “Já não basta pagar o pior salário do País?”
O deputado Cabo Gilberto voltou a cobrar do governador João Azevedo cumprimento de decisão judicial, que determinou a extensão da chamada bolsa-desempenho aos policiais militares inativos. “Cumpra, governador! São dez anos de diálogo, e não resolveu nada até agora, afinal foi essa gestão que criou todo esse problema”, postou o parlamentar em redes sociais.
E ainda: “Já não basta pagar o pior salário do país, tem que humilhar os veteranos.” Já a sindicalista Zoraide Gouveia, presidente da Assemp, postou nota na Internet em apoio ao deputado, e cobrando do governador e do comando da Polícia Militar, não apenas a aplicação do que determinou a Justiça, como ainda denunciou “jornadas de mais de 48 horas ininterruptas” na PM.
Desde 24 de setembro, A PBPrev foi acionada pela Justiça, para cumprimento do acórdão que traz a decisão que mandou o governo do Estado implantar a bolsa desempenho para os policiais militares inativos.
CONFIRA NOTA DE ZORAIDE…
Em nome da Associação de Esposas, Mães e Pensionistas de PMs e BMs da Paraíba – ASSEMP, da qual sou Presidente, parabenizo o Deputado Cabo Gilberto Silva pela postura em defesa dos nossos maridos e filhos que estão sendo obrigados pelo Governo do Estado da Paraíba, através dos Comandantes Gerais da Polícia Militar e do Bombeiro Militar, a jornadas de serviços de mais de quarenta e oito horas ininterruptas, onde salientamos a quebra de hierarquia com os desvios de funções impostos aos subtenentes e sargentos que estão fazendo guarda de urnas pela falta de soldados em decorrência do baixo efetivo.
Vale salientar ainda, que esse descaso se repete desde a gestão imperialista do ex-governador, apontado pelo Gaego como chefe de Oecrim, com a continuidade do governo atual que nada difere do anterior, quanto à valorização e humanização da sua Força de Segurança, principalmente na Polícia Militar por estar seu Comandante Geral há mais de dez anos no poder sem fazer nada em prol dos seus comandados, a não ser servir como vassalo de governantes que mesmo na modernidade se baseiam na suserania da Idade Média para administrar nosso Estado como se fossem donos absolutos.