RUÍDOS NA CALVÁRIO Coordenador do Gaeco rebate advogado de Coriolano: “Seu cliente quebrou a confiança ao desrespeitar as medidas cautelares”

O coordenador do Gaeco Octávio Paulo Neto rebateu, em nota, ataques desfechados pelo advogado de Coriolano Coutinho, Fernando Leitão, alegando parcialidade do Ministério Público nas investigações da Operação Calvário, e também no caso da soltura do ex-secretário Edvaldo Rosas e o empresário Pietro Harley Félix.

“Me parece que o nobre advogado (de Coriolano) esquece que o cliente dele quebrou a confiança ao desrespeitar as medidas (cautelares), e, por esta razão, sua situação processual recrudesceu, logo as situações processuais são diversas, situação essa que o próprio investigado Coriolano criou, demais disso é importante ressaltar que ele tem sobre si duas ordens de prisão por juízes diversos, coadjuvado por inúmeras denúncias”, pontuou Octávio.

Acrescentou o coordenador do Gaeco : “Conquanto é peculiar a defesa só trazer à superfície questões vazias, despidas de consistência material e factual, a defesa do investigado crê que seu cliente seja diferente, conquanto esquece que todos são iguais perante a lei, que reza que igualdade é tratar todos na medida de suas diferenças.” E arrematou: “Somos responsáveis pelas pedras do caminho que escolhemos.”

Ataques – Em declarações à Imprensa, o advogado de Coriolano dito: “Este comportamento deixa claro a parcialidade com que o Gaeco está conduzindo as investigações”. O advogado acusou o Gaeco de escolher os réus para receberem o benefício da Justiça, e alega Coriolano de estar com problemas de saúde, inviabilizando sua permanência na prisão.

E arrematou: “De forma muito estranha, de ofício, sem qualquer manifestação ou impulsionamento da defesa dos outros réus, opina para que os outros sejam libertados, colocados em prisão domiciliar, em detrimento do réu Coriolano, como se a doença, o vírus não o atacasse.”