SEGUE A POLÊMICA (áudio) Bispo de Campina critica falta de diálogo do governo: “Sai mandando fechar igrejas sem comunicar antes”
Segue a polêmica em Campina Grande quanto ao recente decreto baixado pelo governador João Azevedo para tentar conter o avanço da Covid. No final de semana, o prefeito Bruno Cunha Lima contestou, entre outros pontos do decreto, a suspensão das celebrações religiosas presenciais. Na sequência, o bispo Dom Dulcênio Fontes de Matos fez críticas à forma como o governo vem conduzindo as ações de combate ao coronavírus.
Durante a transmissão da missa dominical, via Internet, o bispo reclamou da falta de diálogo: “O governador (João Azevedo) sai mandando fechar as igrejas e sequer eu fui comunicado, quanto mais chamado para uma reunião para explicar o que estava acontecendo. Não estou fazendo nenhuma queixa do fechamento. Minha questão é atenção, diálogo, respeito.”
E ainda: “Numa véspera de domingo, onde não só a igreja católica, mas as igrejas evangélicas se preparam para suas celebrações, missas, cultos e casamentos, fomos surpreendidos para que todas as igrejas fechassem. Muito obrigado, senhor governador, pela atenção a todos os católicos e evangélicos de Campina Grande.”
No decreto municipal, o prefeito Bruno Cunha Lima, como se sabe, havia autorizado as celebrações religiosas, desde que mantida as restrições como a participação de até 30% de fieis nos templos e igrejas. Mas, uma decisão do juiz Alan Muniz Barreto (1ª Vara da Fazenda), derrubou a autorização do prefeito a pedido do governador. Logo depois, o prefeito anunciou recurso ao Tribunal de Justiça.
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