Revés nas urnas de João Pessoa e rejeição abalam o governador
Pelo visto, meu caro Paiakan, o nosso ínclito, preclaro e insigne governador ainda não se recuperou do pesado revés nas urnas. É o que se pode deduzir de suas últimas atitudes. Por exemplo: o governador anunciou, através de sua mídia institucional, que o seu PSB ficará neutro no segundo turno em João Pessoa.
A pergunta que se impõe é: e tinha como não ficar neutro? Ora, os dois candidatos, Cícero Lucena e Luciano Cartaxo, já vieram a público para anunciar que até aceitam o voto de Estelizabel Bezerra e militantes do seu agrupamento político, mas recusam peremptoriamente qualquer apoio de sua excelência. Assim, tinha de ficar neutro mesmo.
Com respeito a Campina, foi ainda mais estranho. O governador anuncia, com toda a pirotecnia que lhe é peculiar, visita para anunciar as ações do seu Governo. Uma visita programada para acontecer dois antes do aniversário da cidade. Quer dizer, no dia mesmo, ele não vai. E talvez seja o único governador a agir assim em relação a Campina.
Na realidade, o campinense, por mais que tente, não consegue enxergar suas obras e boas ações na cidade. A maior de suas obras, e talvez a única, foi ele sem dúvida ter detonado com o princípio de autonomia da Universidade Estadual da Paraíba. Seu Governo provocou um rombo de mais de R$ 120 milhões no orçamento da Instituição.
Então, por coincidência, proclama a realização de uma reunião, justo no dia do aniversário de Campina, em João Pessoa com a presença dos prefeitos eleitos pelo PSB. Talvez numa forma de tentar amenizar os estragos pela derrota sofrida em João Pessoa. Como se resto, em praticamente toda a Paraíba. Pelo visto, não se recuperou ainda do revés.