É MUITA CARA DE PAU… (vídeo) Quando até delegados são presos por corrupção como confiar no aparelho de Segurança?
A cada dia mais o cidadão é surpreendido com o inusitado. A Operação Cara de Pau deflagrada nessa quinta (dia 22), que resultou na prisão da delegada Maria Solidade, de Alagoa Grande, é um exemplo. A “autoridade” é acusada de tentar extorquir um policia rodoviário federal para anular um inquérito policial contra ele.
A Operação foi deflagrada pelo NCAP (Núcleo de controle da atividade policial), em parceria com o Gaeco. De acordo com a força tarefa, delegada e o escrivão Alexandre de Souza teriam oferecido ao policial rodoviário federal o arquivamento de um inquérito em que este seria réu, mediante pagamento de R$ 5 mil.
Na Operação, foram cumpridos os dois mandados de prisão contra os suspeitos e três mandados de busca e apreensão na delegacia de Alagoa Grande e na residência dos suspeitos em João Pessoa. Segundo o NCAP, Cara de Paula foi uma alusão ao “atrevimento dos dois acusados de cometerem um ato de concussão dentro de uma delegacia, achando que não responderiam pela conduta”.
Reincidente – Essa não foi a primeira vez que a delegada entrou na mira da Justiça. Em 2016, Maria Solidade já havia sido alvo de investigações acusada de desviar valores provenientes do pagamento de fianças. Como não foi punida com o rigor da lei, voltou a delinquir, conforme os investigadores pontuaram.
Sem jeito – É como bem disse o promotor Octávio Paulo Neto, coordenador do Gaeco: “O o Brasil precisa repensar seriamente seus institutos porque, por mais esforço que os órgãos de investigação empreendam, as pessoas não estão tendo o temor de cometer essas práticas e eu fico me perguntando e imaginando o que uma pessoa que exerce um cargo público como esse é capaz de fazer contra um cidadão comum se ela faz isso com um policial.”
CONFIRA VÍDEO DE PARTE DA OPERAÇÃO