MARCHA À RÉ Presidente do PDT nega afirmação de Cida de que seu partido integra frente de esquerdas
Primeiro, a deputada Cida Ramos afirmou, em entrevista à Imprensa, que o PDT passou a integrar a frente de esquerdas, para articular uma candidatura de oposição ao governador João Azevedo.
A frente, como se sabe, foi integrada, inicialmente, pelo PSB, PT, PV, PCdoB, PSol, Rede e UP. A considerar suas declarações como verdadeiras, com o ingresso do PDT, então Lígia e Damião Feliciano estaria encaminhamento de rompimento com João.
Além dos mais, as declarações de Cida também parecem indicar que o seu partido, o PSB, com ela própria e Estela Bezerra, até então na base de João, desembarcou na oposição. Apesar de, ocasionalmente, as duas deputadas votarem matérias de interesse do governo na Assembleia.
Mas, não parece ser bem assim. O Renato Feliciano, presidente estadual do PDT, negou que o seu partido esteja participando dessa frente de esquerdas, e descartou a possibilidade de rompimento com o governador.
E arrematou, bem ao estilo Feliciano: “O PDT não participou de nenhuma reunião com nenhum partido, em nenhuma frente. A gente entende que agora é o momento de superar a pandemia. Não é hora de fazer reunião para discutir as eleições de 2022.”
Precedente – Mas, é oportuno lembrar que, nas eleições do ano passado, o PDT negou-se a acompanhar o governador no apoio à candidatura de Cícero Lucena, e preferiu selar parceria com o PV de Luciano Cartaxo. O mesmo ocorreu em Guarabira, quando descartou aliança com a candidatura de Roberto Paulino, apoiado por João Azevedo.