POR CAUSA DA CALVÁRIO… Ricardo Coutinho volta a atacar o Gaeco e diz que a Assembleia terá que aprovar contas desaprovadas pelo TCE
Ricardo Coutinho voltou a atacar o Gaeco, por conta da Operação Calvário. Durante entrevista, no final de semana, acusou o Gaeco de comandar uma operação para lhe tirar da política. De quebra, manda o Ministério Público investigar o governador João Azevedo, que seria o beneficiário de dinheiro “do Rio de Janeiro”.
Disse: “O objetivo das denúncias é prejudicar (a sua campanha para senador, no ano que vem), para me tirar da política. O objetivo da denúncia não é achar uma prova que me incrimine, porque eles sabem que não têm prova nenhuma para me incriminar. O objetivo político é esse.”
Também atacou a Operação Lava Jato: “Nos últimos dez anos, tivemos um fenômeno no Brasil chamado lavajatismo, que destruiu economia, que prendeu um presidente sem provas alguma; uma farsa criada pelos procuradores junto ao juiz (Sérgio Moro).”
E voltou à Calvário: “A Operação Calvário não é diferente disso: fez uma grande combinação com a mídia e eu não tive onde me defender. Tentaram me condenar previamente. Procure investigar e veja se existe um único superfaturamento na educação durante o meu governo. Não existe.”
Acrescentou: “E vou mais: não apenas durante o meu governo, mas durante a minha vida de 60 anos, não existe um único depósito ou um único bem que porventura não seja incompatível com a minha renda adquirido de forma totalmente lícita.”
E arremata: “Qual o político que pode abrir a boca e dizer o que estou dizendo aqui nesse momento? Conta nos dedos qual é o que consegue. Porque quando se olha para a Calvário, você sabe o que tem lá? Talvez não saiba, mas eu vou te dizer: tem lá um tal de um dinheiro, no Rio de Janeiro, que foi pago a fornecedores de campanha. Quem era o candidato? Era eu? Era eu ou era João Azevedo? As pessoas não respondem.”
Contas – Ainda durante a entrevista, disse a reprovação de suas contas de 2016 e 2017 foi deliberadamente produzida, com articulação do Ministério Público, com o objetivo de anular sua participação na política, e afirmou: “Se a análise das contas a ser feita pela Assembleia for técnica, o parecer será rejeitado, não tenho dúvida.”
As declarações foram dadas aos radialistas Wellington Borges e Teixeira de Melo, da Rádio Pirauá de Alagoa Nova.