PELO BRASIL Manifestações da chamada terceira via registraram baixa adesão neste domingo
Não foi desta vez que as manifestações convocadas pelo MBL e outros partidos de centro conseguiram sensibilizar os brasileiros. Os realizados, neste domingo, registraram uma baixa adesão, apesar de espalhados por vários Estados do País. O número de participantes ficou muito aquém, sobretudo quando comparados ao ato de 7 de setembro.
Os atos foram caracterizados por palavras de ordem pelo impeachment de Bolsonaro, também com o slogan “Nem Lula, nem Bolsonaro”, cobrando mais vacinas contra a Covid e criticando a volta da inflação, bem como a alta nos preços dos combustíveis.
Foram registradas manifestações, ainda que modestas, em São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (MG), Vitória (ES), Porto Alegre (RS), Florianópolis (SC), Curitiba (PR), Goiânia (GO), Palmas (TO), Manaus (AM), Belém (PA), Salvador (BA), Recife (PE), João Pessoa (PB), Natal (RN), Fortaleza (CE), Teresina (PI) e São Luís (MA).
A articulação atraiu o apoio de políticos de direita, de centro e de esquerda, mas dividiu a oposição. O PT, que está convocando ato para outubro, além de outras legendas de esquerda não aderiram. A direção do PT anunciou uma manifestação contra Bolsonaro para 2 de outubro.
Lideranças – Além de líderes do MBL, como o deputado federal Kim Kataguiri (DEM-SP), participaram o ex-ministro Ciro Gomes (PDT), os senadores Alessandro Vieira (Cidadania-SE) e Simone Tebet (MDB-MS), os deputados federais Alessandro Molon (PSB-RJ), Orlando Silva (PCdoB-SP) e Tabata Amaral (sem partido-SP), e João Amoedo, que foi candidato a presidente pelo Novo em 2018, além do governador João Doria (PSDB), que confirmou presença de última hora no ato e discursou brevemente