CISMA NA DIREITA Pastor Sérgio Queiróz rebate sutilmente crítica de Bruno e sinaliza candidatura ao Senado

O pastor Sérgio Queiróz, líder do Cidade Viva, depois de se envolver numa troca sutil de farpas com o ex-secretário e pré-candidato a senador Bruno Roberto (PL), começa dar sinais efetivos que pode encarar uma pré-candidatura ao Senado. Em postagem em seu Twitter, Sérgio sinalizou, vagamente, que poderia se afastar da Cidade Viva, para enfrentar uma disputa política. Provavelmente ao Senado.

O detalhe é que, nos últimos dias, tem havido uma certa troca de “amabilidades” entre Sérgio e Bruno, depois que o pastos comentou sobre recente pesquisa, apontando que mais de 60% dos paraibanos ainda não têm candidato ao Senado, apesar de alguns deles estarem em campanha desde o ano passado. Suas declarações foram rebatidas por Bruno, que é pré-candidato pelo PL, e contesta outro candidato no campo da direita.

Sérgio – Há poucos dias, após veiculação de uma pesquisa DataVox, Sérgio postou: “Quando vejo pesquisa com os candidatos ao Senado no Estado da Paraíba, onde cerca de 60% por cento dos entrevistados afirmam que não sabem ou votam nulo ou branco, sou tomado por perplexidade. É como se mais da metade da população estivesse jogando a toalha por falta de opção.”

Réplica – Foi o suficiente para tomar um tranco de Bruno Roberto, que declarou: “Sérgio tem, naturalmente, a autonomia de decidir por conta própria, mas terá que buscar outras agremiações partidárias. O nosso objetivo é unir para construir um palanque robusto para o presidente Bolsonaro a fim de desconstruir as mentiras pregadas pela esquerda. Naturalmente, aqueles que queiram convulsionar essa harmonia não serão bem-vindos por parte da militância bolsonarista, tampouco pelo PL.”

Tréplica – Em sua tréplica, o pastor e procurador federal devolveu: “Quando temos uma missão de vida, nada nos para, só Deus. Jesus foi um “intruso” dentro do sistema. Ele trouxe convulsão pois trazia consigo uma mensagem indigesta. Quem é cristão e não produz certos transtornos na “polis” precisa reavaliar a vida.”

Pra arrematar – E, então, para arrematar, na manhã desta quinta (dia 17), Sérgio Queiróz postou em seu Twitter: “Todo líder religioso que decida ingressar em um pleito político deve considerar afastar-se do púlpito e da liderança durante o processo pré-eleitoral e eleitoral. A igreja, embora composta de cidadãos que votam, deve ser preservada de polarizações e continuar unida.”