TV CABO BRANCO João e Pedro trocam farpas no último debate antes da eleição de domingo
Após a virada para o segundo turno, a temperatura do embate entre os candidatos João Azevedo (PSB) e Pedro Cunha Lima (PSDB) só tem subido. E o acirramento alcançou muitos graus a mais no último debate, realizado, na noite desta quinta (27/10), na TV Cabo Branco.
Foram poucas proposições e muita troca de agressões. E denúncias. Pedro, num certo momento, por exemplo, indagou João se ele estava sabendo da apreensão de mais de uma centena cestas básicas pela Polícia Federal, num bairro de João Pessoa. E o governador negou conhecer o evento.
Noutro momento, João cobrou de Pedro a manutenção das universidades públicas, associando o tucano a projetos de privatização das universidades. Pedro rebateu acusando João de gastar mais com o financiamento da Assembleia do que com a Universidade Estadual da Paraíba.
Quanto ao governo, Pedro acusou João de ter uma gestão lenta. João devolveu, afirmando que lenta era a gestão de seu pai, o ex-senador e ex-governador Cássio Cunha Lima.
Temperatura – Esquentou ainda mais quando Pedro lembrou as delações da Operação Calvário, especialmente da ex-secretária Livânia Farias, que denunciou pagamento de propina a João, quando ele deixou o governo, em abril de 2018, para disputar o governo.
No revide, João acusou Pedro de, supostamente, ser sócio de um advogado, cujo escritório teria sido utilizado para pagamento de propina, na campanha de Romero Rodrigues.
E emendou, disse que o ex-senador Cássio foi cassado justamente por acusação de conduta vedada e também teria sido acusado do recebimento de propina da Odebrecht.
Pedro disse, então, que João procurasse não confundir o eleitor, uma vez que é ele o candidato, e não seu pai, Cássio. E acusou João de procurar procurou se afastar das denúncia relacionadas à Calvário, quando sofreu, inclusive, mandados de busca e apreensão.