O cerco vai se fechando. A Polícia Federal cumpriu, nessa segunda (13/02), mais uma fase da operação que apura suspeitas de crime eleitoral, no pleito de outubro.
Policiais federais cumpriram um mandado de busca e apreensão, expedido pela Justiça Federal, numa residência em Campina Grande.
Na operação, foram apreendidos aparelho de celular e anotações, com informações de uso de dinheiro do Fundo Especial de Financiamento de Campanha.
De acordo com a PF, o principal alvo é um ex-candidato a deputado estadual na Paraíba, nas eleições de 2022, mas o nome não foi revelado pela PF.
Talir – A Polícia Federal, como se sabe, na terça (7/02), da semana passada, cumpriu vários mandados de buscas e apreensão, em Campina Grande.
Um dia depois, a PF revelou ter aberto um cofre apreendido na residência de um coordenador de campanha, onde os peritos encontraram mais de R$ 800 mil, sendo R$ 500 mil, em espécie, e mais R$ 300 mil, em cheques.
Além do dinheiro, os policiais apreenderam armas e uma quantia em espécie, que foi depositada numa conta judicial e os cheques anexados ao inquérito que investiga crimes de lavagem de dinheiro, financiamento ilegal de campanhas e compra de votos.
Mercador – A Talir foi um desdobramento da Operação Mercador, de 14 de outubro de 2022, quando a PF cumpriu cinco mandados de busca e apreensão, em João Pessoa, São José do Sabugi e Teixeira, levantando provas para esclarecer a origem e destino de mais de R$ 173 mil em espécie, apreendidos com material de campanha eleitoral, na véspera do 1º turno das eleições.
O dinheiro foi apreendido naquela ocasião, após colisão de um veículo com uma motocicleta, na cidade Santa Luzia, em 23 de setembro. Durante a abordagem, realizada pela Polícia Militar e Polícia Rodoviária Federal, houve tentativa de ocultação da quantia, o que levantou suspeitas de prática de crimes de corrupção eleitoral e lavagem de dinheiro.