NÃO AO IMPOSTO Efraim avisa que não votará pelo retorno da contribuição sindical
O governo Lula terá dificuldades para exumar a chamada contribuição sindical. Pelo menos a julgar por declarações do senador Efraim Filho, representando uma parcela expressiva do Senado.
Efraim sinalizou ser “totalmente contra” a volta da cobrança: “Trazer de volta o imposto sindical obrigatório significa um retrocesso. Tem uma memória muito negativa no Congresso e dificilmente o entendimento será revertido.”
E ainda: “Hoje, a percepção no Senado é votar apenas temas que facilitem a vida de quem produz e que reduzam o Custo Brasil. Não é o caso do imposto sindical.”
Pra entender – Nos últimos dias, ministro do governo Lula sinalizaram estudos para a retomada de cobrança do imposto, com um valor médio equivalente a três dias (ao ano) de salário dos trabalhadores.
Pelas primeiras informações, o ministério do Trabalho quer fixar um teto para a nova taxa de até 1% do rendimento anual do trabalhador, o que, desta forma, pode realmente corresponder a até três dias e meio de trabalho, segundo cálculo de especialistas.
Histórico – Desde que a reforma tributária entrou em vigor, em novembro de 2017, a contribuição sindical passou a ser opcional.