VIOLÊNCIA CONTRA MULHER… Há 8 anos, ex-primeira-dama era agredida dentro da Granja e até agora nada ocorreu
Há oito anos, uma mulher foi atraída para a Granja Santana, uma repartição pública, residência oficial do governador, e terminou selvagemente espancada. A curiosidade é que, passados todos esses anos, não há um inquérito policial, uma manifestação sequer de entidades feministas e, sequer as imagens das câmeras de segurança foram publicizadas. Nada.
Esse tipo de comentário surge sempre que uma mulher é covardemente agredida, como o ocorreu recentemente, quando um médico agrediu sua ex-esposa de forma covarde, vil e criminosa. O caso João Paulo Casado, que foi demitido e será investigado, mesmo que as imagens tenha vazado um ano após as ocorrências. E, certamente, merece a penalidade que se especula contra ele.
Mas, e o caso Pâmela Bório? Em 7 de setembro de 2015, após ser atraída para a Granja Santana, ela foi selvagemente agredida por parentes próximos do então governador Ricardo Coutinho que, segundo a ex-primeira-dama, assistia a tudo pelo circuito interno de câmeras de segurança.
Mas, apesar do exame de corpo de delito confirmar sinais de violência, nada, rigorosamente nada, aconteceu. As imagens (acima) constam dos anexos do Boletim de Ocorrência.
Pra relembrar – Pâmela relatou à Imprensa e à Polícia, que, naquele dia, se encontrava com seu filho, acompanhada de quatro policiais que faziam a segurança da criança quando em sua companhia. O destino seria o Shopping Mangabeira, por isso ela estranhou quando o comboio se dirigiu à Granja, e questionou os policiais sobre a mudança.
O policial teria dito que era para pegar o jantar da criança. Então, quando chegou à Granja Santana, “uma irmã e uma sobrinha do governador abriram a porta do carro e partiram para agressões”.
Em seu depoimento à Polícia, Pâmela alegou ter sido agredida na mão direita e nas duas pernas. Os policiais então levaram a ex-primeira-dama para casa, de onde ela saiu para denunciar a ocorrência na Delegacia da Mulher e se submeter a exame de corpo de delito no IML.
Segundo o advogado Gustavo Rabay, “o que presenciamos foi algo absolutamente inaceitável contra uma mãe, que apenas estava exercendo o seu direito de ficar com o filho, ela foi abduzida e levada para a Granja do governador, onde foi agredida por pessoas conhecidas como Viviane e Carol, irmã e sobrinha do governador, e ainda furtaram o seu celular, sendo que a criança, chorando e aterrorizada, assistiu a tudo”.
CONFIRA BOLETIM DE OCORRÊNCIA…