FOI UM SACRILÉGIO… 3ª fase da Indignus apura desvio de recursos do programa de distribuição de “quentinhas” por Padre Egídio
O Gaeco deflagrou, nas primeiras horas desta quinta (14/12), a 3ª fase da Operação Indignus, que investiga o escândalo do Hospital Padre Zé, onde teriam sido desviados mais de R$ 140 milhões, nas estimativas até o momento levantadas pelo Ministério Público. Foram cumpridos dez mandados de busca e apreensão em endereços de Campina Grande e Patos.
O promotor Octávio Paulo Neto, coordenador do Gaeco, declarou após a operação: “Hoje, no dia de combate à pobreza, a gente teve a infelicidade de desencadear mais uma fase da Operação Indignus que tem por objetivo aclarar todas as fraudes ocorridas no programa prato cheio. Um programa voltada a população de vulneráveis e a segurança alimentar.” Suas declarações foram concedidas ao jornalista Clilson Júnior, do Sistema Arapuan.
O programa social, do governo do Estado, consistia na distribuição de “quentinhas”, destinadas à população vulnerável de João Pessoa, Campina Grande, Guarabira, Patos, Pombal e Cajazeiras, porém, de acordo com as investigações, os desvios dos recursos do programa, no âmbito do Hospital Padre Zé, terminou comprometendo o programa. Segundo ainda Octávio, faltou transparência na aplicação dos recursos públicos.
Indignus – As investigações do Gaeco tiveram início, após a denúncia de um aparente roubo de aparelhos celulares doados pela Receita Federal para as entidades que gravitam em torno do Hospital Padre Zé. Com o avançar das investigações, a força tarefa apurou indícios claros de desvios vultosas na gestão do Hospital.
O Padre Egídio se encontra preso, por determinação do desembargador Ricardo Vital, a pedido do Ministério Público.