Caso IstoÉ: Deputados repudiam gastança e pedem providências da Justiça
Pelo visto, a reportagem da revista Isto É, denunciando a gastança na Granja Santana e as extravagâncias da primeira-dama, Pâmela Bório, não vão passar em branco na Assembleia. Vários deputados estão se mobilizando para levar o escândalo à tribuna e cobrar providências do Judiciário.
Aníbal Marcolino considerou a denúncia grave e propõe: “Nós temos de tomar uma providência, porque é o nome da Paraíba que está sendo enxovalhado perante o País. Nós precisamos tomar uma posição, e cumprir nosso papel constitucional de fiscalizar os atos do Executivo e esse caso é grave.”
Frei Anastácio foi mais adiante: “A Paraíba está vivendo um reinado, onde a rainha se exibe com o dinheiro público e o rei passa por cima das leis e ai de quem achar ruim. A Assembleia precisa aprovar um voto de repúdio para que o País saiba que não compactuamos com essas imoralidades.”
Para o deputado Janduhy Carneiro, o “atual Governo está passando dos limites éticos e desmoralizando a Paraíba perante o País, afinal como se conceber que o filho do governador consuma 460 latas de farinha láctea em apenas 20 dias?” E ainda denunciou gastos astronômicos com aparelhos de ginástica.
Na sua última edição, a revista IstoÉ trouxe reportagem sob o pomposo título: “A primeira-dama e o ‘maridão’ – A ex-modelo Pâmela Bório e o governador da Paraíba, Ricardo Coutinho, cultivam um estilo de vida extravagante. Mas quem paga a conta é o contribuinte”.
Na reportagem, a revista relata a gastança do governador Ricardo Coutinho na Granja Santana e historia as extravagâncias da primeira-dama, desde a exibição de uma coleção de lingeries na Internet até a compra de uma caríssima bolsa Hermès, que tem até fila de espera para compra.
A primeira-dama negou as denúncias da IstoÉ e afirmou que irá processar a revista e a jornalista que assina a reportagem. A IstoÉ informou que os dados que balizaram a matéria foram obtidos junto ao Tribunal de Contas do Estado.
Mais detalhes em: migre.me/cMg0c e migre.me/cNnzz .
