TERRITÓRIO LIVRE (vídeo) TRE nega que fala de juiz federal citando “ilação da Polícia Federal” em operação se refira a Lauremília
Um curiosidade ficou remanescente da sessão dessa segunda-feira (30/09) do Tribunal Regional Eleitoral. De prima, a Corte decidiu devolver a relatoria do pedido de Habeas Corpus em favor de Lauremília Lucena. Porém, outro fato terminou ganhando mais relevo: as declarações do juiz federal Bruno Teixeira de Paiva.
Em determinado momento de sua fala, o magistrado postulou: “Eu estou fazendo as aspas de todas as citações. Desperta a atenção a situação de Lauremília, bem como a solicitação de descrição da atuação. Fecha aspas. Segundo, até porque você se encontrou com a doutora Lauremília. É isso que tem em termos de contexto. Três, feche uma proposta com o Alisson, o diretor administrativo, que converse com Lauremília.”
E ainda: “Quarto, a gratificação quem bota é Lauremília. Cinco, que esteve com Lauremília na quinta-feira indicando que possivelmente o alvo tem acesso a Lauremília. Isso é uma ilação da Polícia federal. Não está nem em contexto de prova. Não há absolutamente mais nada que interligue com o presente Habeas Corpus, Isso é uma ilação da Polícia Federal, não tá nem em contexto de prova. Não há absolutamente mais nada que interligue com o presente Habeas Corpus que, obviamente, tem muitos fatos narrados.”
Suas declarações tiveram repercusão, e a interpretação dada foi que o magistrado tinha falado em ilação da Polícia Federal, na operação que resultado na prisão de Lauremília. Porém, o TRE emitiu nota, negando que o juiz tenha falado em ilação da Polícia Federal.
Diz a nota: “O juiz Bruno Teixeira de Paiva em momento algum teceu comentário sobre a questão em tela, até porque o relator do processo, por decisão do colegiado, é o juiz Silvanildo Torres Ferreira. O esclarecimento do Regional ocorre em face da constatação de informações desencontradas, divulgadas em alguns meios de comunicação no Estado, sobre investigação que corre contra a primeira-dama de João Pessoa, Lauremília Lucena.”
CONFIRA VÍDEO DO MAGISTRADO (a partir do momento 1:45:00)