FESTIVAL NO G20… Após embate de Janja com Musk, deputado critica “desperdício de dinheiro público” e aciona Ministério
Neste final de semana, um assunto pautou a mídia e as redes sociais. Foram as declarações dadas pela primeira-dama Janja da Silva que, durante fala em evento paralelo ao G20, mandou ver contra o empresário Elon Musk com um “fuck you”. No popular, vá se fo***.
Musk, que deverá integrar o Governo Donald Trump, não respondeu diratemente à primeira-dama, mas ao ser provocado por um seguidor sobre as declações de Janja, apenas postou, em inglês: “Eles vão perder a próxima eleição“.
Na sequência, o presidente Lula declarou, aparentemente, em função do incidente: “Eu queria dizer para vocês que essa é uma campanha em que a gente não tem que ofender ninguém, não temos que xingar ninguém.” Referia-se à campanha de combate à fome.
O assunto também repercutiu na Paraíba. O deputado Cabo Gilberto protocolou requerimento ao Ministério da Cultura cobrando informações sobre o critério de escolha dos artistas que participaram do festival de música organizado por Janja, e também quanto foi gasto.
Postou o deputado: “O desperdício de dinheiro público realizado pelo Ministério da cultura, em um momento de grave crise econômica, é um verdadeiro desrespeito aos cidadãos que arcam com a alta carga tributária do país.”
O festival Aliança Global Festival Contra Fome e a Pobreza, apelidado de “Janjapalooza”, foi promovido no Rio de Janeiro durante encontro do G20 e contou com 29 artistas. Os custos foram bancados pelo Banco do Brasil, BNDES, Caixa Econômica Federal, Itaipu e Petrobras.
Apito de navio – A fala de Janja ocorreu, aparentemente, após o som de um apito de navio vindo orla próxima, enquanto ela discursava durante o festival. Ao se assustar com o barulho, Janja brincou que seria algo provocado pelo empresário.
“Acho que é o Elon Musk”, disse, ao se abaixar. “Eu não tenho medo de você, inclusive… F… you Elon Musk!”
Reunião – O G20 reunirá as principais lideranças globais. São aguardados os presidentes Joe Biden (Estados Unidos), Xi Jinping (China), Emmanuel Macron (França), Javier Milei (Argentina) e Cyril Ramaphosa (África do Sul), assim como o chanceler Olaf Scholz (Alemanha) e os primeiros-ministros Narendra Modi (Índia), Keir Starmer (Reino Unido) e Giorgia Meloni (Itália), entre outros.